Pulseiras do sexo devem ser proibidas em Cuiabá e VG


Uma onda que começou com o inocente pretexto de fortalecer amizades se transformou em uma das maiores preocupações atuais de pais, educadores, legisladores e gestores das cidades brasileiras. As pulseirinhas de plásticos de várias cores que virou febre como "pulseira da amizade" em 2009, tiveram a brincadeira mudada e passou a ter tom sexual, sendo chamada de "pulseira do sexo". Para evitar problemas sérios por causa das pulseiras, vereadores de Cuiabá e Várzea Grande criaram o projeto de lei para proibir o uso e venda das pulseiras do sexo.

Em Várzea Grande a lei só falta ser sancionada. O projeto é de autoria do vereador Antonio José (PV), conhecido como Toninho do Glória, que quis prevenir antes que acontecesse o pior na própria cidade. Ele Também é presidente da ONG Mato Grosso Contra a Pedofilia e tem mais de 20 projetos contra a violência sexual infantil.

Outras cidades do páis também estão aderindo a essa lei, e Cuiabá está à frente da não violência sexual contra menores. Antes das leis serem aprovadas, a ONG Mato Grosso Contra a Pedofilia vem fazendo palestras em escolas e alertando diretores e professores sobre o uso das pulseiras.

Na Escola Djalma Ferreira, situada na Morada Do Ouro, em Cuiabá, ainda não houve nenhuma palestra ou campanha e os alunos já tinham usado as pulseiras, mas após ter saído na mídia falando sobre pedofilia, os alunos e alunas pararam de usar.

As alunas Lorena, de 13 anos, e Kayse, de 12, ambas pertencentes ao conselho deliberativo da escola, estão entre as que não colocam mais as pulseiras e não incentivam ninguém a comprar o acessório. "Usava, mas não como pulseira do sexo. Acho que é 'moage' dos pedófilos, que inventaram isso para ter mais um motivo e abusar das crianças", diz Lorena.

Um comentário:

BrenuProduções disse...

Esse acessório ja passou da hora de ser proibido! Se tornou algo muito perigoso!