Tatu-bola, o mascote da Copa do Brasil


Os mascotes das Copas do Mundo, sempre é um detalhe muito importante, além de fazer sucesso com as crianças, ele é que vai animar os jogos, servir de inspiração em campanhas e muito mais. O mascote do Brasil em 2014 nasceu em São Paulo e durante 18 meses a equipe ficou criando o personagem, com ajudas dos ambientalistas. Tudo foi feito nos computadores da agência 100% Design, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital, por uma equipe de 15 pessoas. 


Após ter colocado em votação os nomes disponíveis para o mascoteno domingo dia 25 de novembro a votação foi encerrada, e o nome escolhido recebeu 48% dos mais de 1,7 milhão de votos na eleição feita pela internet. Os outros nomes eram: Zuzeco (31%) e Amijubi (21%). 

Foram três opções de nomes: Amijubi, que é a união das palavras “amizade” e “júbilo”; Fuleco, mistura das palavras “futebol” e “ecologia”; e Zuzeco, formado pelos elementos “azul” e “ecologia”. Segundo a Fifa, Fuleco são dois componentes fundamentais da Copa. A entidade explicou ainda que o nome "mostra como essas duas palavras combinam perfeitamente e ainda incentivam as pessoas a ter mais cuidado com o meio ambiente". 

Os profissionais pesquisaram quase toda a fauna brasileira até chegar ao bicho ideal. “A gente conseguiu juntar a magia do nosso país, as características do Brasil juntamente com a paixão pelo futebol. O tatu-bola um animal em extinção, vulnerável e que vira uma bola”, explica a diretora da agência Renata Melman. O tatu-bola foi escolhido pela Fifa e Comitê Organizador Local (COL). 

Em seu site oficial, a Fifa criou uma página com a biografia de Fuleco. O texto conta que o tatu-bola nasceu no dia 1º de janeiro de 2000, no Nordeste, e terá 14 anos quando a Copa for disputada no Brasil. A carapaça serve para protegê-lo e tem a cor azul para representar o céu e a água do país. 

Além disso, Fuleco gosta de jogar futebol e comemora seus gols com a "Dança do Tatu". De acordo com a Fifa, os ídolos do mascote são Pelé e Ronaldo Fenômeno. 

Ambientalistas 

A escolha do tatu-bola como mascote da Copa do Mundo de 2014 animou ambientalistas do país, que veem nisso uma oportunidade de divulgar informações sobre a espécie e alertar sobre o risco de extinção. 

Segundo Rodrigo Castro, secretário-executivo da ONG Associação Caatinga, sediada no Ceará, a adoção do tatu-bola, um animal "genuinamente brasileiro", como mascote seria uma forma de divulgar informações sobre a espécie pouco conhecida e que corre grande risco de desaparecer da natureza.

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