O matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho afirma que, em decorrência desse fato, a cédula de R$ 100,00 perdeu 77,65% do seu poder de compra desde o dia em que passou a circular. Com isso, o poder aquisitivo da nota de R$ 100,00 é hoje de apenas R$ 22,35.
A perda desse poder aquisitivo é calculada por uma fórmula matemática na qual se divide o valor nominal da moeda pela taxa de inflação somada a 1. Quem quiser aprender a calcular a perda do poder aquisitivo da moeda pode acompanhar a explicação do professor Dutra no seu blog.
"O real foi reduzido a quase um quinto do valor em 20 anos", diz o professor. "Mas isso ainda é uma vitória. Porque mesmo passados 20 anos, ela ainda mantém um certo poder aquisitivo. O histórico anterior era de uma inflação que chegava a 5.000% ao ano."
A garoupa virou lambari
"Com essa desvalorização, se o indivíduo ganhava R$ 100 em 1994 agora precisa de R$ 400 para poder atender aos seus desejos", diz o professor de Economia do Insper Oto Nogami. "A garoupa virou um lambari", referindo-se ao peixe que estampa a nota de R$ 100.
A onça também virou um gatinho –a nota de R$ 50 hoje tem o poder de compra de R$ 11,17. Em 20 anos, o valor da moeda de R$ 0,01 praticamente desapareceu.
Isso se deve por conta do efeito da inflação sobre o poder de compra. "A inflação é o termômetro que mede a diferença entre o desejo de consumir e a capacidade de produzir", diz Nogami.
Quando o desejo de consumir é maior do que a capacidade de produção, os preços sobem.
Inflação é problema crônico no Brasil
O crônico problema brasileiro com a inflação está, portanto, na incapacidade de o país produzir o suficiente para atender à demanda reprimida, ou seja, àqueles que querem consumir e pagam por isso.
"Há também um incentivo inconveniente e imprudente por parte do governo de estimular compras sendo que não há a produção necessária para atender o consumo.
Outro fator que estimulou a inflação foi a queda abrupta da taxa de juros até 2012. A oferta de crédito fez com que as pessoas se sentissem mais "ricas". "O brasileiro partiu para o consumo desenfreado, se endividou, se tornou inadimplente. E a conta para pagar veio.
Como sair dessa situação?
É simples, diz o professor Nogami. A primeira providência é investir no setor produtivo para adequar as necessidades de produção ao consumo.
O segundo item importante é o investimento em educação. Incluir na grade curricular conceitos fundamentais de finanças pessoais. Ensinar a importância de poupar.
"Sonhos de consumo podem e devem ser realizados, mas mediante um planejamento. Primeiro economizar para realizar o sonho e não antecipar o sonho usando empréstimos e financiamentos que no médio prazo reduzem sua capacidade de consumir", diz.
E, quando o produto estiver caro demais, deixe-o na prateleira. Afinal, quando o produto sobra, as liquidações aparecem.
A perda desse poder aquisitivo é calculada por uma fórmula matemática na qual se divide o valor nominal da moeda pela taxa de inflação somada a 1. Quem quiser aprender a calcular a perda do poder aquisitivo da moeda pode acompanhar a explicação do professor Dutra no seu blog.
"O real foi reduzido a quase um quinto do valor em 20 anos", diz o professor. "Mas isso ainda é uma vitória. Porque mesmo passados 20 anos, ela ainda mantém um certo poder aquisitivo. O histórico anterior era de uma inflação que chegava a 5.000% ao ano."
A garoupa virou lambari
"Com essa desvalorização, se o indivíduo ganhava R$ 100 em 1994 agora precisa de R$ 400 para poder atender aos seus desejos", diz o professor de Economia do Insper Oto Nogami. "A garoupa virou um lambari", referindo-se ao peixe que estampa a nota de R$ 100.
A onça também virou um gatinho –a nota de R$ 50 hoje tem o poder de compra de R$ 11,17. Em 20 anos, o valor da moeda de R$ 0,01 praticamente desapareceu.
Isso se deve por conta do efeito da inflação sobre o poder de compra. "A inflação é o termômetro que mede a diferença entre o desejo de consumir e a capacidade de produzir", diz Nogami.
Quando o desejo de consumir é maior do que a capacidade de produção, os preços sobem.
Inflação é problema crônico no Brasil
O crônico problema brasileiro com a inflação está, portanto, na incapacidade de o país produzir o suficiente para atender à demanda reprimida, ou seja, àqueles que querem consumir e pagam por isso.
"Há também um incentivo inconveniente e imprudente por parte do governo de estimular compras sendo que não há a produção necessária para atender o consumo.
Outro fator que estimulou a inflação foi a queda abrupta da taxa de juros até 2012. A oferta de crédito fez com que as pessoas se sentissem mais "ricas". "O brasileiro partiu para o consumo desenfreado, se endividou, se tornou inadimplente. E a conta para pagar veio.
Como sair dessa situação?
É simples, diz o professor Nogami. A primeira providência é investir no setor produtivo para adequar as necessidades de produção ao consumo.
O segundo item importante é o investimento em educação. Incluir na grade curricular conceitos fundamentais de finanças pessoais. Ensinar a importância de poupar.
"Sonhos de consumo podem e devem ser realizados, mas mediante um planejamento. Primeiro economizar para realizar o sonho e não antecipar o sonho usando empréstimos e financiamentos que no médio prazo reduzem sua capacidade de consumir", diz.
E, quando o produto estiver caro demais, deixe-o na prateleira. Afinal, quando o produto sobra, as liquidações aparecem.
FONTE: Uol / Economia
14 comentários:
Mas de acordo com a "presidANTA" cara de pau, "nunca antes nesse país..." se teve tanto "desenvolvimento", "empregos de sobra", "saúde e educação" de primeiro mundo... O SUS é uma beleza, mas quando o DESGRAÇADO do Lula estava canceroso - e foi uma verdadeira pena não ter morrido, aquela praga! -, não quis se tratar no sistema. Por que será?????? Está sobrando tanta grana, que a dona Dilma andou fazendo caridade e construindo portos em CUba, para o tiranete do Fidel. CUmunistas nojentos!!!!! São eles que ocasionaram a perda de valor do Real, com sua corrupção e ambição desmedidas! Para o DIABO com eles!!!!!!!!!!!!
Matemático financeiro é o cara que tentou mas não conseguiu ser economista?
Um kinder ovo tá custando R$ 4,47?
Não, Kinder Ovo tá 3,75.
MAS COMO??? A PRESIDENTE A EQUIPE ECONÔMICA NOS GARANTEM QUE NÃO HÁ INFLAÇÃO....e que somos um grande democracia latino americana, de que somos os principais desenvolvedores da economia mundialllllllllllll como isso COMOOOOOOOOOOOOOOOOOOO NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Moro em Belo Horizonte e no inicio do plano real a passagem de ônibus custava R$0,35 hoje é R$2,65. Com R$1,00 comprava uma lata de refrigerante e saia com troco...Lembra do Kinder ovo a um real? Ixi que tempo bom...não volta nunca mais.
Não que eu não concorde que as coisas ficam cada vez mais caras, e também eu sou totalmente leigo no assunto mas só uma curiosidade, ele levou em conta o aumento do salário mínimo?
Sei que mesmo com os aumentos de salário ainda ficamos no negativo, mas tipo, 100 reais valerem apenas 22... fica parecendo um pouco estranho.
É, realmente a máfia do PT conseguiu destruir o Real, só porque não era deles.
Se a distribuição de renda fosse mais responsábel e não apenas para conseguir uma massa votante fiel, o dinheiro não se desvalorizaria tanto.
Mas muita coisa vai mudar após a eleição. Com PT ou sem PT na cabeça. Isso porque existe uma bolha que superinflacionou os terrenos, a mão de obra e os serviços. O governo não tem dinheiro para sustentar tantos financiamentos e vai dar uma esgoelada. Aí, vai haver desvalorização dos imóveis, desemprego e para não haver inflação os juros terão de ser elevados, atraíndo novamente os Dólares especulativos internacionais, fazendo o real voltar a valorizar.
eu so tinha 200 reais e agora to pobre >:O
nao sou economista, mas o que o texto diz e que em 1994,1 kg de carne de 1ª custava R$ 5,00 reais
hoje custa R$ 22,35
o que vocês relatam em 20 anos, eu via em 10 MESES na década de 1980/inicio de 90.
hoje temos uma inflação de apenas 8% ano, em 1993 era de 50% ao MES.
vale lembrar que em 2003 a cotação do dolar subiu para R$ 4,40 elevando o preço de vários produtos; graças ao governo anterior, a cotação voltou para os atuais cerca de R$ 2,00 (reduziu pela metade) e até chegou a R$ 1,60; para ver como nossa moeda valorizou durante a administração do lula.
demorou 20 anos e a moeda não perdeu 4 quintos de seu valor inicial (quando era URV); na década de 80 a cada 8 anos a moeda perdia 99% de valor. é só pesquisar os planos cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real; cruzeiro novo, a cada moeda nova, eram cortados 3 zeros das notas.
tinhamos notas de 1000, 5000, 10000, 50000; hoje a not máxima é de 100 reais. pessoal reclama sem razão, sem ver como a situação melhorou; nem como nossa moeda reestabilizou justamente no governo que tanto criticam; e o melhor; sem ter de privatizar nenhuma estatal, nem pedir mais empréstimos ao exterior, aumentando ainda mais a nossa divida externa que se acumula desde a década de 1950 (e só não aumenta mais ainda justamente por termos uma moeda forte, e estável)
também esquecem que o salário minimo em 1994 era de R4 70,00! setenta reais!!
hoje é R$ 725, o salário aumentou 10 vezes, e o preço dos produtos apenas 4X.
antigamente não eram mais baratos, pelo contrário, era bem mais inacessível que hoje.
aliás, quem é contra o comunismo; isso não existe no Brasil, somos no máximo um pais de centro-esquerda; e não de extrema esquerda; o que é bem melhor que o modo fascista de ser: o rico que fique mais rico, e o pobre que fique cada vez mais pobre. sem nenhuma oportunidade de melhorar de vida (já que pobre não pode pagar por educação, saúde, etc. já riquinhos podem sustentar seus filhos até os 30 anos; além de pagar os colégios mais caros...
que vá pro raios que o parta bando de ladra do caraio povo ta de saco cheio
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