A Caixa D'Água que virou Museu



Exposição de fotografias, esculturas, pinturas e artesanatos, o Morro da Caixa D'Água Velha virou um espaço que mostra o que Cuiabá tem de bonito.


Reaberta desde 2007, após uma reforma interna e externa, o Morro da Caixa D'Água Velha estava desativado desde a década de 40. Raros objetos que retratam a história da Capital e que remetem ao século 19 estão fixos no museu, os tubos de ferro fundido e registros de controle de distribuição de água, foram preservados e decoram o ambiente.

Em 1991 virou Patrimônio Cultural da cidade e após a sua reforma receber as exposições de artistas regionais e outro eventos. Nele há duas galerias subterrâneas, cada uma com sete metros de altura e dezoito de comprimento, após as obras mostram em suas paredes aspectos das antigas técnicas de construção, que usavam pedra canga e cristal, e argamassa sem cimento, com areia lavada e cal virgem, construindo paredes com mais de meio metro de largura.

A construção, que existe desde 1882, foi o primeiro reservatório de água do Estado de Mato Grosso e comportava um milhão de litros de água.

Na parte superior do museu, que conta com local de contemplação e espelhos d´água, um déque de madeira contorna uma árvore imensa, a chimbuva ou timbaúva, nativa do Pantanal, cuja matéria-prima é utilizada na fabricação da viola-de-cocho.

Além do grande público, escolas também pode fazer visitação ao local, já que os objetos retratam a história de Cuiabá, o Museu Morro da Caixa D'Água Velha fica aberto para visitação de segunda à sexta-feira das 8h às 17h, e nos sábados, domingos e feriados das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

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