Infelizmente, a história desandou a tal ponto que é difícil afirmar se a causa foi a falta de uma criatividade plausível ou a invenção de fatos extremamente mirabolantes. No meio de uma simples história de retaliação, houve conspirações delirantes, aparecimento de personagens desnecessários e mortes que se tornaram patéticas ao invés de serem vistas como surpreendentes.
E quando tudo já tinha decaído, houve a descoberta de que David Clarke estava vivo. Talvez, esse tenha sido o pior erro dos criadores de Revenge. Essa reviravolta fez com que a personagem Emily se tornasse enfraquecida na trama. Como uma heroína tão perspicaz e inteligente não desconfiou que seu pai não estava morto? Para quem passou muito tempo esquematizando os passos de sua vingança e estudando cada inimigo, o fato fica difícil de ser processado.
Além disso, o surgimento de David não foi preponderante para a agilidade da trama. Ele apareceu com um mero personagem sem personalidade que acabou virando um objeto de conquista entre Emily e Victoria Grayson (Madeleine Stowe). O esperado reencontro entre pai e filha foi reduzido à cenas mornas e insensíveis.
Com final mais do que previsto, Revenge terminou sua saga com ares novelescos. Emily acabou se casando com Jack, apesar da nítida falta de empatia entre os atores. E, talvez, uma bela parcela dos fãs do seriado tenha sentindo muita falta de Aiden Mathis.
Para Victoria, a morte foi certeira e Margaux, como uma boa moça, procurou a redenção para seus pecados. O que resta para a audiência é imaginar que Nolan Ross (Gabriel Mann) tenha tido um final muito mais emocionante em seus próximos passos como justiceiro dos inocentes.
FONTE: Pop Séries - Amanda Negrini
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