No Brasil, por exemplo, são 96,7 homens para cada 100 mulheres. A maior desigualdade é registrada nos países que pertenciam à União Soviética. Na Letônia, país com maior número de pessoas do sexo feminino em relação ao sexo masculino, existem 100 mulheres para cada 84,8 homens. A taxa nesses países pode ser explicada pela expectativa de vida. Na Bielorrúsia, onde há 86,8 homens para 100 mulheres, a expectativa de vida da população feminina é de 77 anos, enquanto que a da população masculina é 65,3 anos.
Além disso, a história é um fator importante para determinar a discrepância de gênero nos países. Na Rússia, a proporção de mulheres começou a crescer na Primeira Guerra Mundial e continuou durante a Revolução Russa. Em um censo realizado em 1939 eram 91,9 homens para cada 100 mulheres na União Soviética, com a Segunda Guerra, esse número passou para 81,9 homens para o mesmo número de mulheres.
As proporções variavam ainda de acordo com o grau de inserção de cada território na guerra. Na Ucrânia, onde o conflito foi mais intenso, eram 79,7 homens para cada 100 mulheres e no Uzbequistão, pouco afetado pela Guerra, a quantia era de 92,3 pessoas do sexo masculino para cada 100 do sexo feminino. Nos anos 90 a diferença entre os sexo voltou a crescer devido à morte precoce dos homens por conta de problemas relacionados sobretudo à bebida.
Por outro lado, as nações árabes, assim como países do Norte da África e parte da Ásia, a quantidade de homens é superior à de mulheres. Uma das explicações está relacionada ao infanticídio feminino em alguns países como a China e a Índia. Autoridades chinesas já têm demonstrado preocupação com o caso e buscam formas de endurecer as punições para o aborto seletivo de meninas. Além disso, os chineses tem tentado desmobilizar a prática proporcionando, por exemplo, pensões extras para os pais de meninas das zonas rurais do país.
Nos Emirados Árabes e no Qatar a população masculina chega a ser mais que o dobro da feminina. No primeiro, o índice é de 274 homens para cada 100 mulheres, e, no segundo, são 265,5. A explicação, segundo o estudo, seria o número de estrangeiros que vão para esses países para trabalhar.
As proporções variavam ainda de acordo com o grau de inserção de cada território na guerra. Na Ucrânia, onde o conflito foi mais intenso, eram 79,7 homens para cada 100 mulheres e no Uzbequistão, pouco afetado pela Guerra, a quantia era de 92,3 pessoas do sexo masculino para cada 100 do sexo feminino. Nos anos 90 a diferença entre os sexo voltou a crescer devido à morte precoce dos homens por conta de problemas relacionados sobretudo à bebida.
Por outro lado, as nações árabes, assim como países do Norte da África e parte da Ásia, a quantidade de homens é superior à de mulheres. Uma das explicações está relacionada ao infanticídio feminino em alguns países como a China e a Índia. Autoridades chinesas já têm demonstrado preocupação com o caso e buscam formas de endurecer as punições para o aborto seletivo de meninas. Além disso, os chineses tem tentado desmobilizar a prática proporcionando, por exemplo, pensões extras para os pais de meninas das zonas rurais do país.
Nos Emirados Árabes e no Qatar a população masculina chega a ser mais que o dobro da feminina. No primeiro, o índice é de 274 homens para cada 100 mulheres, e, no segundo, são 265,5. A explicação, segundo o estudo, seria o número de estrangeiros que vão para esses países para trabalhar.
FONTE: O Globo
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