Desde 2010 que está todo esse processo, mas somente em junho de 2012, foi homologado que o conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico da cidade de Cáceres tornou-se um patrimônio cultural brasileiro por meio da portaria n° 85 publicada no diário Oficial da União, pelo Ministério da Cultura. Esta aprovação foi realizada pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Para a secretária de Cultura do Estado, Teté Bezerra, esse tombamento justifica a importância que Cáceres tem para o Estado. “Cáceres é uma das cidades mais importantes para o turismo de Mato Grosso. Além de fazer parte do Pantanal, Cáceres é rica pela cultura e tradição”. Ela ainda ressalta a importância que a cidade tem com a Capital.
“Ao lado de Cuiabá, é um dos 65 municípios indutores do turismo no país. Para impulsionar ainda mais o turismo sustentável na região a Sedtur pretende fazer algumas obras estratégicas para o turismo, como obras de infraestrutura no aeroporto e também a recuperação da orla do Rio Paraguai”, argumenta a secretária.
Esse tipo de tombamento não é para proteção da cidade e suas histórias, mas sim para possibilitar um processo de recuperação histórico e cultural da cidade. Cáceres se torna a partir de agora um marco na estratégia de proteção e conhecimento no processo de definição da fronteira do Brasil, que foi desempenhado um importante papel na história urbana do país. A cidade foi importante na definição das fronteiras entre o Brasil e a Bolívia e sua ligação com a capitania de São Paulo, que era feita pelo rio Paraguai.
História de Cáceres
A sua pré-história é constituída por dezenas de nações indígenas e milhares de habitantes, confirmados pelas pesquisas arqueológicas mais recentes. O local era estratégico para a defesa e incremento da fronteira de Mato Grosso em função da facilidade de comunicação entre Vila Bela da Santíssima Trindade e Cuiabá e com a capitania de São Paulo pelo Rio Paraguai.
A Fazenda Jacobina, que ainda hoje mantém sua importância histórica, destacava-se na primeira metade do século XIX por ser a maior da província de Mato Grosso em termos de área e produção. Em fevereiro de 1754, foi definindo os limites dos impérios coloniais espanhóis e português na América do Sul, fruto do Tratado de Madrid e transferido em 1883 para a Praça Central de Cáceres.
Os dois monumentos estão até hoje entre os principais atrativos turísticos da cidade foram tombados pelo Iphan em 1978, ano do bicentenário da cidade, juntamente com a Catedral de São Luís (1919 e 1965).
Ao fim da Guerra do Paraguai, e com a livre navegação da bacia do Prata e por consequência do Rio Paraguai, Cáceres iniciou uma nova fase de desenvolvimento. Foi elevada à condição de cidade em 3 de maio de 1874 e recebeu as grandes fazendas indústrias para produção de carne enlatada para exportação.
A navegação no Rio Paraguai também proporcionou a chegada de novos materiais de construção e novas influências, o que resultou em uma arquitetura eclética e rebuscada em grande parte dos imóveis do centro histórico de Cáceres.
Para a secretária de Cultura do Estado, Teté Bezerra, esse tombamento justifica a importância que Cáceres tem para o Estado. “Cáceres é uma das cidades mais importantes para o turismo de Mato Grosso. Além de fazer parte do Pantanal, Cáceres é rica pela cultura e tradição”. Ela ainda ressalta a importância que a cidade tem com a Capital.
“Ao lado de Cuiabá, é um dos 65 municípios indutores do turismo no país. Para impulsionar ainda mais o turismo sustentável na região a Sedtur pretende fazer algumas obras estratégicas para o turismo, como obras de infraestrutura no aeroporto e também a recuperação da orla do Rio Paraguai”, argumenta a secretária.
Esse tipo de tombamento não é para proteção da cidade e suas histórias, mas sim para possibilitar um processo de recuperação histórico e cultural da cidade. Cáceres se torna a partir de agora um marco na estratégia de proteção e conhecimento no processo de definição da fronteira do Brasil, que foi desempenhado um importante papel na história urbana do país. A cidade foi importante na definição das fronteiras entre o Brasil e a Bolívia e sua ligação com a capitania de São Paulo, que era feita pelo rio Paraguai.
História de Cáceres
A sua pré-história é constituída por dezenas de nações indígenas e milhares de habitantes, confirmados pelas pesquisas arqueológicas mais recentes. O local era estratégico para a defesa e incremento da fronteira de Mato Grosso em função da facilidade de comunicação entre Vila Bela da Santíssima Trindade e Cuiabá e com a capitania de São Paulo pelo Rio Paraguai.
A Fazenda Jacobina, que ainda hoje mantém sua importância histórica, destacava-se na primeira metade do século XIX por ser a maior da província de Mato Grosso em termos de área e produção. Em fevereiro de 1754, foi definindo os limites dos impérios coloniais espanhóis e português na América do Sul, fruto do Tratado de Madrid e transferido em 1883 para a Praça Central de Cáceres.
Os dois monumentos estão até hoje entre os principais atrativos turísticos da cidade foram tombados pelo Iphan em 1978, ano do bicentenário da cidade, juntamente com a Catedral de São Luís (1919 e 1965).
Ao fim da Guerra do Paraguai, e com a livre navegação da bacia do Prata e por consequência do Rio Paraguai, Cáceres iniciou uma nova fase de desenvolvimento. Foi elevada à condição de cidade em 3 de maio de 1874 e recebeu as grandes fazendas indústrias para produção de carne enlatada para exportação.
A navegação no Rio Paraguai também proporcionou a chegada de novos materiais de construção e novas influências, o que resultou em uma arquitetura eclética e rebuscada em grande parte dos imóveis do centro histórico de Cáceres.
Um comentário:
Chupa, Mirassol!
Postar um comentário