Criticada por matar personagens negros, "Walking Dead" abraça a diversidade


Houve um tempo em que a série "Walking Dead" era criticada por matar seus personagens negros e adicionar outro ator com características parecidas logo em seguida.


A piada "um homem negro de cada vez" cresceu entre os fãs da série e os produtores foram obrigados a dar explicações sobre a teoria. "Nós matamos muito mais personagens brancos do que afro-americanos", disse o produtor Gale Anne Hurd ao E! Online no ano passado. Ele também acrescentou que a atração já até escalou atores negros para personagens originalmente brancos na história em quadrinhos em que a série é baseada. Caso de Noah, interpretado por Tyler James Williams.

Na atual temporada, os homens negros são representados por dois personagens com pouca importância, até o momento, para o arco principal da trama: Padre Gabriel (Seth Gilliam) e Morgan (Lennie James). Entre as mulheres, Michonne (Danai Gurira) e Sarah (Sonequa Martin-Green) seguem sendo importantes peças da história e conquistando a torcida dos fãs.

Não se sabe se é uma resposta às críticas, mas o fato é que "Walking Dead" diversificou seus personagens e as relações entre eles, deixando as histórias paralelas sobre convivência humana até mais interessantes do que a matança de zumbis.


Mulheres no poder
Os zumbis podem até ter tomado conta do planeta na série, mas quem garante a paz e a segurança dos sobreviventes de "Walking Dead" são as mulheres. Administradora de Alexandria, Deanna (Tovah Feldshuh) deixou o comando para Maggie (Lauren Cohan), que na temporada atual está até acima de Rick (Andrew Lincoln), e negocia com os chefes das outras aldeias. O episódio mais recente da série foi totalmente dominado pelas mulheres, com Carol (Melissa McBride) e Maggie mostrando todas suas habilidades de sobrevivência em sequências que deram espaço para falar sobre relacionamento abusivo, gravidez e sororidade.


Casais homossexuais
“Walking Dead” não é uma atração conhecida pelo romantismo, mas a adição de dois casais homossexuais à atração desde a quinta temporada trouxe uma dose extra de sensibilidade para a trama. Primeiro vieram Aaron (Ross Marquand) e Eric (Jordan Woods-Robinson), responsáveis por mostrar Alexandria para os sobreviventes do grupo de Rick, e tocar um pouco o coração do durão Daryl (Norman Reedus). Já na sexta temporada, Tara (Alanna Masterson) e Denise (Merritt Wever) começaram um relacionamento calcado na ajuda mútua, algo que agradou aos fãs da atração.


Galãs sem mocinhas
Uma das maiores especulações de “Walking Dead” ao longo de seus seis anos é a falta de um interesse amoroso para Daryl (Norman Reedus). Os fãs sempre cobraram dos criadores um par para o personagem “duro de matar” da série, mas a pressão nunca deu certo e o intérprete de Daryl já chegou a declarar que o galã é assexuado. A sexta temporada introduziu um personagem que deve ir para o mesmo caminho. Adorado nos quadrinhos, Jesus (Tom Payne) é outro sobrevivente cheio de habilidades físicas, mas que não segue para o caminho óbvio de se envolver com uma mulher. Na HQ, ele tem um namorado, ainda não introduzido na série, o que causou alguma revolta dos fãs.

FONTE: Uol/Entretenimento

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